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domingo, dezembro 05, 2010

Tecnologia Blu-Ray

Disco Blu-Ray

       Blu-ray é o mais novo formato de disco óptico da atualidade, sendo para muitos, o sucessor do DVD. Esta mídia foi desenvolvida para o armazenamento de uma grande quantidade de dados, cerca de 25 GB, e execução de vídeos de altíssima qualidade. Enquanto o DVD usa um laser de 650 de nanômetros, o Blu-ray utiliza um de 405, possibilitando gravar mais informações em um disco do mesmo tamanho. 

        O nome “Blu-ray” (Blue = azul; ray = raio) vem do fato desta tecnologia utilizar um laser azul para ler e gravar dados. O “e” de “blue” foi retirado do nome do produto devido ao fato de que em alguns países não é possível registrar uma palavra comum como nome comercial. 

      Este padrão de disco óptico foi desenvolvido pela Blu-ray Disc Association (BDA) em pareceria com um grupo de empresas do ramo de eletrônicos, informática e entretenimento, como Sony, Apple, Samsung, Walt Disney Pictures, entre outras. 

        Seu principal concorrente na nova geração de discos ópticos é o HD-DVD. A diferença básica entre os dois tipos de tecnologias é a capacidade de armazenamento, na qual o Blu-ray leva vantagem. No entanto, setores da indústria acreditam que o blu-ray seja mais utilizado em aplicações de informática, enquanto o HD-DVD, no armazenamento de filmes. 

         Além das vantagens de armazenamento e alta-definição, uma das características do blu-ray é a presença de um substrato em sua composição, evitando assim o surgimento de defeitos provenientes de arranhões. O principal fator negativo deste tipo de tecnologia é o preço de sua mídia, bastante elevado se comparado com o DVD.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Técnologia 3D


Realidade em três dimensões. Certamente você já ouviu falar sobre esse conceito. Os efeitos em terceira dimensão estão se tornando cada vez mais comuns em nosso cotidiano e, para um futuro próximo, parecem estar encaminhando para se tornar a nova febre do mundo do entretenimento.

Mas o que poucos sabem é que, embora esta tecnologia só agora tenha começado a se desenvolver, seus princípios e as primeiras experiências já têm  mais de meio século. Para se ter uma ideia em 1952, nos Estados Unidos, foi exibido o primeiro filme em 3D nos cinemas. Claro, nada como é apresentado nas modernas salas de hoje em dia, mas a experiência de ter a impressão de ver as imagens saindo da tela – ainda que precária – causou furor no público.

Assim, durante toda a década outras experiências foram feitas, mas à época as prioridades eram outras. Era preciso aprimorar o som, o formato de exibição de imagem, reformar as salas de cinema e aprimorar os óculos de papel - com uma lente azul e outra vermelha – que além de ser desconfortáveis causavam dor de cabeça e enjoo em algumas pessoas.

Afinal, como é feito o 3D e por que vemos em três dimensões?

A terceira dimensão não existe,  é apenas uma ilusão da sua mente. Literalmente. E isso é possível graças a um fenômeno natural chamado estereoscopia. Apesar do nome complicado trata-se apenas da projeção de duas imagens, da mesma cena, em pontos de observação ligeiramente diferentes.

Seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e,  nesse processo, obtém informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D.

Para que isso seja possível, no entanto, a captação dessas imagens não é feita de uma forma qualquer. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo. Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.
A sua percepção é que faz a diferença no 3D

A câmera estereoscópica simula a visão do olho humano. Cada lente é colocada a cerca de seis centímetros uma da outra (já que essa é a distância média entre os olhos de uma pessoa). E nesse processo ainda devem ser controlados zoom, foco, abertura, enquadramento (que deve ser exatamente o mesmo) e o ângulo relativo entre elas. Não é uma tarefa fácil ou que você possa fazer na sua casa. Ou melhor, até é possível, mas é um processo bem trabalhoso.

Um truque utilizado pela indústria é filmar através de uma lente e usar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é girada e invertida antes da edição do filme. E, por se tratar de um espelho, é preciso fazer ainda as correções de cores e brilhos necessárias para que não dê a impressão de imagens distintas.

Porque o 3D é a menina dos olhos do entretenimento

Grande parte das tecnologias desenvolvidas para as áreas de entretenimento nasceram de experiências realizadas primeiramente no mundo do cinema. E o cinema, por sua vez, “brinca” de ser laboratório apenas quando se sente ameaçado. Foi assim quando a TV se desenvolveu que o cinema procurou aperfeiçoar a qualidade das projeções.

Quando a TV começou a crescer, com o home vídeo, vieram as novidades em termos de som e imagens digitais. E agora, quando ter um cinema em casa já não é mais novidade e o acesso a qualquer produto de entretenimento ficou mais fácil graças  à internet, os efeitos em 3D surgem como uma salvação para a indústria.
Telas em 3D começam a chegar ao Brasil.

As explicações para isso são simples. Em primeiro lugar o 3D, por enquanto, é a arma mais eficaz para combater a pirataria. Qualquer espectador mal intencionado, com uma câmera na mão, que tentar entrar numa sala de exibição 3D para tentar filmar a tela e jogar na internet vai se dar mal. Sem os óculos especiais as imagens que compõe a projeção 3D não passam de um borrão na tela.

Com o avanço das tecnologias de home theater, é bem possível que muitas pessoas já tenham em casa  salas de cinema melhor estruturadas do que muitos cinemas pequenos, com antigas estruturas. Com isso, muito se perguntam: porque pagar mais caro para ver um filme no cinema se pode ver com uma qualidade quase igual no conforto da minha casa? Nesse quesito o 3D surge com um diferencial. Afinal, por mais que exista qualidade de projeção, ainda não existe nada feito em 3D para ser exibido em home vídeo com a mesma qualidade que você encontra nas telonas.

As salas de cinema IMAX

Em termos de tecnologia 3D não há novidades nas salas de cinema IMAX. O que acontece nelas é a potencialização tanto do áudio quanto do vídeo nas melhores condições possíveis para que sua experiência seja algo realmente tridimensional.

A começar pelo tamanho da tela. Ela mede 12 metros de altura por 22 metros de largura. São 264 metros quadrados apenas de tela. Além disso, o som utilizado nessas salas chega a ter 14 mil watts de potência. Mesmo em condições normais de projeção, sem o 3D, isso já o suficiente para  deixá-lo  bastante impressionado.
Realismo absoluto nas cenas em terceira dimensão.

A geometria das salas também é personalizada, visando maximizar o campo de visão do espectador. A tela de uma sala IMAX é levemente côncava, o que colabora para a ampliação do campo. Por enquanto no Brasil são apenas duas salas. Uma em São Paulo e, a maior delas, em Curitiba.

Questão de tempo para outra mudança acontecer

Se a indústria cinematográfica é pioneira, por outro lado, não é a única e também está sujeita  a evolução cada vez mais rápida das novas tecnologias. A maior prova disso é que, enquanto o 3D dá os primeiros passos nos cinemas brasileiros (atualmente o país conta com 67 salas de exibição nesse formato) fora da grande tela outras mídias já dão seus primeiros passos em direção a essa nova realidade.

Nesta semana o YouTube disponibilizou um dos primeiros vídeos de experimentação em 3D do site. A ideia é que os usuários, tendo em mãos um dos vários tipos de óculos que permitem a visualização de imagens em três dimensões, possam relatar o que viram e, com isso, possa ser aprimorada a experiência de exibições como essa.

Com as televisões não é diferente. No início do ano, durante a CES (Consumer Electronics Show) 2009, uma das principais feiras do segmento de eletroeletrônicos do mundo, empresas como a Sony, Panasonic, Samsung, LG e Mitsubishi mostraram alguns protótipos de TVs especiais com capacidade 3D.

Ainda não há uma data para o seu lançamento oficial, mas de acordo com a Panasonic a ideia é colocar o produto à  venda já em 2010. O grande diferencial deste produto é que eles dispensam a necessidade dos óculos 3D. Embora ainda com falhas, é uma mostra que há um bom potencial de desenvolvimento nesse quesito.

A Philips também tem alguns aparelhos como esse em teste sendo comercializados para grandes corporações. Estimativas dão conta que o preço desses aparelhos, que utilizam uma tecnologia batizada de WoW vx, gira na faixa de onze mil euros.

Pequenos avanços colocados no mercado nos últimos anos estão tornando essa possibilidade mais real. Um deles é o aumento da frequência das telas de LCD, de 60 Hz para freqüências de 120 Hz e 240 Hz. Isso permite imagens em movimento mais nítidas e com menos borrões durante as transições.

Como isso é possível sem os óculos?

A grande sacada do efeito em 3D sem óculos está nas telas de cristal líquido. Quando combinadas lentes especiais (visores autoestereoscópicos) com a maior frequência de transição de imagens, o resultado é a projeção de uma imagem que é captada pelo olho humano como sendo em terceira dimensão.

Como explicamos, a projeção 3D simula a visão do olho humano e, por isso, tanto na captação quanto na projeção, é preciso duas imagens para simular os olhos esquerdo e direito e compor uma única imagem.  Na televisão 3D são geradas duas imagens simultâneas, que vistas através de uma lente no próprio cristal líquido, fazem com que o cérebro perceba apenas uma única imagem, criando a ilusão da terceira dimensão.
O futuro vai invadir sua casa.

Os custos ainda são proibitivos e há muito a ser desenvolvido. Segundo especialistas, os efeitos por enquanto só são perceptíveis de maneira convincente em telas maiores do que 50 polegadas. Além disso, não basta ter uma TV em terceira dimensão é preciso que haja conteúdo sendo produzido também para esse formato. E aí entra em cena também a necessidade de popularização do Blu-ray, mídia que dá suporte a essa alta resolução necessária.

Terceira dimensão na palma da sua mão

Depois das TVs os próximos a ganhar telas 3D serão os celulares, players e iPods. Mas se anteriormente dissemos que a percepção do 3D só é eficiente em aparelhos de TV superiores as  30 polegadas, como isso será possível nas pequenas telas dos celulares?

Na tecnologia móvel 3D é você quem fará a diferença. Quanto mais próximo você chegar do aparelho, menor será o campo da sua visão (o espaço entre você e o aparelho), mas seu campo de visão (o espaço que você enxerga) permanece o mesmo.

A ideia não é nova, apenas o seu desenvolvimento é que é. A Sharp lançou  em 2003 um modelo 3D no Japão. Equipamentos como esse não fizeram sucesso ainda pelo simples fato que praticamente não há conteúdo disponível nesse formato para os aparelhos. Se você já é usuário do iPhone também pode assistir a vídeos em 3D, mas para isso vai precisar usar óculos especiais.
Fonte:                                                                                                                                                                     http://www.baixaki.com.br/tecnologia/2469-como-funciona-a-tecnologia-3d-.htm

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Segurança em Redes de Computadores

        Quando falamos em Segurança nas redes de computadores atualmente, fazemos uma grande referência à Internet, pois é nessa rede mundial onde os ataques aos nossos computadores ocorrem com maior freqüência. 


        Mas antes de desenvolvermos o tema, temos que nos responder: o que vem a ser “segurança”? 

        Basicamente, dizemos que uma casa está segura, quando as vulnerabilidades dela foram minimizadas. Mas... e vulnerabilidade? Segundo a ISO (International Standardization Organization - Organização Internacional para Padronização), no contexto da computação, é qualquer fraqueza que pode ser explorada para se violar um sistema ou as informações que nele contém. 

        Dessa forma, temos várias possíveis violações de segurança em um sistema, ou seja, temos várias ameaças, dentre as quais destacamos:

        – Destruição de informação 

        – Modificação ou deturpação da informação 
        – Roubo, remoção ou perda de informação / recursos 
        – Interrupção de serviços

        Por definição, temos ainda o ataque, que é a realização efetiva de uma ameaça de forma intencional. Como exemplos de ataques em computação, temos:
        – Personificação (masquerade) 

        – DDos 
        – Replay 
        – Modificação 
        – Engenharia social 
        – Recusa ou impedimento de serviço 

        Mediante este ambiente de insegurança onde os dados estão inseridos e fluem nos sistemas e redes de computadores, é que muita empresas adotam políticas de segurança, que são conjuntos de regras, leis e práticas de gestão visando à proteção. Podem ser implementadas com o uso de vários mecanismos, como por exemplo:

        – Criptografia 

        – Assinatura digital 
        – Autenticação 
        – Controle de acesso 
        – Rótulos de segurança 
        – Detecção, registro e informe de eventos 
        – Enchimento de tráfego 
        – Controle de roteamento 

        Dessa forma, não sendo suficientes os mecanismos de segurança na rede como um todo, estabelecemos medidas de segurança nas comunicações também, como no correio eletrônico. Este (e-Mail) utiliza vários mecanismos para que nossos dados cheguem o mais possível seguro em seu destino. Faz uso de protocolos como SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) que é considerado fraco, S/MIME (Secure Multipurpose Internet Mail Extensions) e PGP (Pretty Good Privacy) que é destinado à criptografia de e-mail pessoal. 

        O que está muito em uso são os Firewall’s, dispositivos que funcionam como uma barreira de proteção contra invasores. Existem tanto na forma de software como de hardware, ou na combinação de ambos. 

        Como exemplo de bons firewall’s domésticos e gratuitos, podemos citar:

        – Comodo Firewall 

        – Zone Alarm 
        – Sygate Personal Firewall 


Fontes:

        – Redes de Computadores 

Andrew S. Tanenbaum 
4ª edição, 2003. 

        – Redes de Computadores e a Internet: uma abordagem Top-Down 
James F. Kurose, Keith W. Ross 
3ª edição, 2006. 

        – Redes de Computadores, das LANs, MANs e WANs às Redes ATM 
Luiz Fernando Soares, Guido Lemos, Sérgio Colcher 
2ª edição, 1995. 

        – Networks Security, The complete reference 
Osborne, McGraw-Hill, 2004.


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