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segunda-feira, novembro 22, 2010

Código Aberto

       O código aberto é um software que disponibiliza seu código-fonte a todos os usuários. Apesar de esses softwares possuírem boa qualidade, a gratuidade é o principal atrativo. Mas há certos critérios para do código aberto: 

       • Redistribuição livre; a licença do código aberto não deve de nenhuma forma cobrar royalties ou qualquer outro tipo de custo para venda. 
       • Código fonte; o software deve agregar o código-fonte e deve permitir a distribuição na forma de código fonte e compilada. 
       • A licença não deve discriminar qualquer tipo pessoa ou ramos de empreendimentos específicos. 

       Atualmente, até o governo concorda que o uso de softwares livres é uma excelente opção, em especial por proporcionar boa economia para os cofres públicos. Além disso, a liberação dos códigos dos programas desenvolvidos por órgãos oficiais é considerada um bem para a população brasileira. Realmente, a liberação do código-fonte desses programas gera grandes benefícios à população, destacando-se os programas de Educação a Distância o e-Pronfo (desenvolvido pelo Ministério da Educação), certificação digital criado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da informação (ITI), outros sistemas desenvolvidos pela EMBRAPA também estão na lista de liberação. 

Os programas mundiais mais utilizados que possuem o código aberto são; 

       • Mozilla Firefox 
       • Perf 
       • Apache HTTP Server 
       • Linux 
       • OpenOffice 
       • Gimp 
       • Amule

Fonte:                                                                                                                                                                                                      Eliene Percília,                                                                                                                                                                                    Equipe Brasil Escola                                                                                                           http://www.brasilescola.com/informatica/codigo-aberto.htm

sábado, novembro 13, 2010

MP3

Aparelho de MP3

        A sigla MP3 significa MPEG 1 Layer-3 e se trata de uma forma de compressão de dados de áudio muito usada atualmente. Durante muito tempo, empresas de telefonia, gravadoras, emissoras de TV, que utilizam o áudio como instrumento de trabalho, conviviam com o problema da perda de qualidade do áudio gravado, sendo que a cada reprocessamento do mesmo, essa perda se acentuava. 

        Vários estudos foram desenvolvidos até surgir o MP3. O estudante Karlheinz Brandenburg, da Universidade Erlangen-Nuremberg na Alemanha, elaborou o estudo dos princípios da psicoacústica na codificação de áudio, estabelecendo o algoritmo OCF (Optimum Coding in the Frequency Domain), que possuía várias características da atual tecnologia MP3. 
        
        Os estudos de Brandenburg evoluíram e deram origem a um novo codec de áudio chamado ASPEC (Adaptative Spectral Perceptual Entropy Coding). 

        O ASPEC foi enviado para a ISO (International Organization for Standardization), como uma proposta de padronização de codificação de áudio. Após testar rigorosamente a codificação, a ISO estabeleceu que Layer 1 e Layer 2 seriam formatos mais simples que o Layer 3 , de alta eficiência e com maior grau de complexidade, baseada no ASPEC. O ASPEC evoluiu e posteriormente deu origem ao codec MP3. 

        A característica principal e responsável pelo sucesso do MP3 é a de possibilitar a compressão do áudio com perdas quase imperceptíveis ao ouvido humano. A técnica desse tipo de compressão é eliminar os dados de áudio que o ouvido humano não consegue perceber, reduzindo grande mente o tamanho dos arquivos, sem perder a qualidade do áudio. 

        O MP3 é tão eficiente que pode reduzir o tamanho de uma música em até 12 vezes, sem perder nada em termos de qualidade em relação ao Cd, provocando assim, uma verdadeira revolução no mundo do entretenimento. A grande questão que envolve o MP3 atualmente é que devido ao seu sucesso e fácil compartilhamento através da internet, várias gravadoras se vêem obrigadas a mudar sua posição estratégica, visto que seus Cds perdem cada vez mais espaço.

sexta-feira, novembro 05, 2010

Bluetooh

Logo do Bluentooh
       Bluetooth é uma tecnologia de comunicação entre dispositivos de curto alcance. Em 1994, a Ericsson iniciou o desenvolvimento dessa tecnologia, pesquisando uma forma barata de comunicação sem fio entre o celular e seus acessórios. Após essas pesquisas iniciais, ficou clara a potencialidade desse tipo de conexão. Em 1998, seis grandes empresas: Sony, Nokia, Intel, Toshiba, IBM e Ericsson, realizaram um consórcio para conduzir e aprofundar o estudo dessa forma de conexão, formando o chamado Bluetooth Special Interest Group. 

       O nome “Bluetooth” é uma homenagem ao rei da Dinamarca e Noruega, Harald Blåtand, que na língua inglesa é chamado de Harold Bluetooth. O nome do rei foi escolhido pelo fato dele ter unificado as tribos de seu país, semelhantemente ao que a tecnologia pretende fazer: unificar tecnologias diferentes. O símbolo do Bluetooth é a união de duas runas nórdicas para as letras H e B, suas iniciais. 

         A tecnologia é bastante vantajosa, pois permite a comunicação entre diversos dispositivos sem a necessidade de fios. Além disso, é uma tecnologia barata. Por esses motivos, o Bluetooth ganhou popularidade, se tornando um dos principais métodos de conexão entre dispositivos da atualidade. Entre os dispositivos que podem ser conectados via bluetooth, podemos citar: telefones celulares, computadores, videogames, impressoras, scanners, mouses, teclados, etc. 

       A desvantagem desta tecnologia é o fato de seu alcance ser curto. Além disso, o número máximo de dispositivos conectados ao mesmo tempo também é limitado.

terça-feira, novembro 02, 2010

O uso dos Equipamentos e Recursos da Empresa

       A tendência do mundo atual é das pessoas passarem mais tempo em seu ambiente de trabalho do que no aconchego do seu lar. Por mais que o ambiente de trabalho se torne quase como uma segunda “casa”, o funcionário não deve confundir como deve se comportar ou utilizar os equipamentos da empresa, tudo deve seguir uma linha profissional. O computador utilizado no serviço deve ser usado exclusivamente para o auxílio e para o desempenho de suas tarefas durante a carga horária de trabalho. Portanto, a empresa pode monitorar os passos do funcionário, desde que o mesmo esteja ciente disso. A ocorrência mais comum é o monitoramento do histórico de navegação, tendo unicamente o objetivo de garantir a produtividade e impedir a contaminação por vírus ou o extravio de documentação e informações confidenciais. Com a crescente utilização da internet em práticas ilícitas, as empresas estão dispensando um cuidado maior para que esse tipo de prática não ocorra em suas dependências.
       Utilizar os equipamentos da empresa para fins pessoais como gravar músicas, filmes, fotos pessoais, etc., podem ser visto com desconfiança pelas empresas, pois podem contaminar o computar com qualquer tipo de vírus ou fazer com que a máquina se torne mais lenta por causa do excesso de arquivos.
       O uso “livre” da internet é permitido em determinados períodos do dia como, por exemplo, pela manhã, na hora do almoço e no final da tarde, respeitando as normas da empresa, segundo o vice-presidente de Tecnologia da Associação Brasileira de Recursos Humanos de 2004 a 2007, Francisco Soelt.
       O e-mail corporativo é aquele que a empresa fornece aos seus funcionários, sendo de uso exclusivo para o trabalho, podendo ser monitorado pela corporação desde que o funcionário esteja ciente do fato. Os registros de e-mails ficam armazenados por aproximadamente um ano. O e-mail com o “@nome da empresa” funciona como um papel timbrado digital e, segundo a advogada Patrícia Peck, o mau uso pode ocasionar demissão por justa causa. Devendo assim, o funcionário cumprir com as normas da empresa, dessa forma não haverá motivos para quaisquer medidas mais graves. No ano de 2000, aconteceu um dos primeiros casos julgados pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) relacionado ao mau uso do e-mail corporativo, tendo o funcionário da HSBC Seguros sido demitido por justa causa ao utilizar o e-mail da empresa para enviar fotos de mulheres nuas. Além de todos os esclarecimentos acima, é bom lembrar que tudo o que é escrito pode ser utilizado como prova contra o funcionário e até mesmo contra o chefe, dependendo do teor do e-mail, carta, mensagens espontâneas, etc. Se através de um e-mail você falar mal do seu chefe como, “Meu chefe é um banana...”, pode acarretar em uma punição leve até uma mais grave. Mas qualquer medida, como demissão por justa causa, só pode ser tomada se o funcionário tiver sido informado do monitoramento de suas conversas através do correio eletrônico.
       Agora, se o seu desabafo for através de blogs, e outros tipos de meios, seu chefe pode processá-lo na justiça, a Constituição brasileira garante o direito da livre expressão, mas a proteção à imagem e reputação também está garantida por lei. Dessa forma, se você falar mal do seu chefe e ele se sentir ofendido pode pedir indenização, a acusação pode ser baseada nos crimes contra a honra, como a injúria, difamação e calúnia. Mas a lei não ampara somente a empresa, ela também está do lado dos funcionários, se através do e-mail ele receber qualquer mensagem caracterizada como assédio moral e/ou sexual, poderá utilizá-la como prova.
       Mensagens como “Você será demitido se não cumprir com as metas”, “Estou de olho em você”, etc., são caracterizadas como assédio moral. Já no caso de e-mail contendo “Quando você vai sair comigo?”, “Você está linda hoje”, etc., caracteriza o assédio sexual. Portanto, cuidado com o teor das mensagens enviadas para chefes e subordinados.

segunda-feira, outubro 25, 2010

Pen Drive

         Pen Drive ou Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória flash, com aspecto semelhante a um isqueiro. Surgiu no ano de 2000, com o objetivo de substituir o disquete, resgatar dados de computadores estragados, realizar backup com mais facilidade, abrigar determinados sistemas e aplicativos mais utilizados. 

         Possui diferentes capacidades de armazenamento que varia entre 64 megabytes e 64 gigabytes. Avelocidade com que um pen drive armazena um material também é variável, depende do tipo da entrada disponível no computador. Se este for bem cuidado, pode desempenhar suas funções por até dez anos.

         Os pen drives, como parte da evolução tecnológica, podem ter alguns diferenciais que os tornam únicos, existem pen drives com leitores biométricos que somente copia e armazenam dados a partir da leitura de uma parte do corpo do seu proprietário, ou seja, utiliza partes do corpo (impressão digital, por exemplo) como mecanismo de identificação. Este pode gravar senha de sites, lista de favoritos e outros. 

         Existem ainda pen drives aromatizados, com cheiro de frutas que podem ser escolhidos, como o morango, uva, laranja e maçã verde. Há ainda aqueles com aparência de jóias para pessoas mais exigentes.

         Quando os modelos de pen drives são encaixados na porta USB do computador, aparecem como um disco removível ou podem aparecer automaticamente como dispositivos removíveis. Para a utilização dos mesmos em sistemas antigos, deve-se instalar um pacote de software denominado device driver para permitir que o sistema o reconheça como disco removível.

O que é Bug

      É a falha, ou erro em um programa computacional, que o impede de se comportar como pretendido. A maioria dos erros são causados por compiladores produzindo um código inválido. Um programa no qual contenha vários erros e/ou erros que interferem seriamente na sua funcionalidade, é denominado de buggy. Os erros podem resultar em inúmeros efeitos, com níveis variando da inconveniência ao usuário do programa. Erros mais graves podem fazer com que o programa deixe de funcionar ou congele e conduza a negação de serviço. 

       A origem do termo bug é contraditória, pois há várias histórias para o surgimento da expressão de “erro”, a história mais aceitável é a de Thomas Edison; segundo o inventor, ocorreu uma falha na leitura de seu fonógrafo devido à presença de um inseto. Por isso, Bug passou a denominar erros de software. 

Os piores erros (bugs) da história; 

      • Encanamento soviético em 1982; 
      • Accelerator Therac-25 médico de 1985 a 1987; 
      • Ponta de prova de espaço do navegador I em 1962.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Linux

Mascote do Linux

        O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Linus é o nome do criador do Linux, Linus Torvalds. E Unix, é o nome de um sistema operacional de grande porte, no qual contaremos sua história agora, para que você entenda melhor a do Linux. 

        A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador), sendo assim, o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já exisita uma versão do Multics rodando num computador GE645.] 

        Ken Thompsom era um pesquisador do Multics e trabalhava na Bell Labs. No entanto, a empresa se retirou do projeto tempos depois, mas ele continuou seus estudos no sistema. Desde então, sua idéia não era continuar no Multics original e sim criar algo menor, mas que conservasse as idéias básicas do sistema. A partir daí, começa a saga do sistema Unix. Brian Kernighan, também pesquisador da Bell Labs, foi quem deu esse nome. 

        Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs. 

        Entre 1977 e 1981, a AT&T, alterou o Unix, fazendo algumas mudanças particulares e lançou o System III. Em 1983, após mais uma série de modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser vendido. Até hoje esse sistema é usado no mercado, tornando-se o padrão internacional do Unix. Esse sistema é comercializado por empresas como IBM, HP, Sun, etc. O Unix, é um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais. 

Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds? 

         Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do “zero” e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente. 

          A partir daí, “entra em cena” Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6. 

          O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma. 

Mas porque o Linux é gratuito? 

           Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor. 

Licença GPL 

           O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo. 

GNU 

            Mas a história do Linux não termina por aqui. É necessário também saber o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença. 

             Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional. 

             Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux). 

             Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à “mistura” de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.
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